FICHA TÉCNICA
Direção: Belisario Franca
Pesquisa: Ismael Machado
Roteiro: Belisario Franca e Ismael Machado
Produção e Direção: Giros
Produção: Bianca Lenti e Maria Carneiro da Cunha
Produção executiva: Cláudia Lima e Michelle Maia
Edição: Yan Motta
Música: Yan Motta
Fotografia: Mário Franca
Realizado com o apoio de: Cinebrasil TV
Distribuidor: Urca Filmes
Soldados do Araguaia é um documentário que se propõe a dar voz às memórias e traumas de recrutas de baixa patente do Exército Brasileiro que combateram na sangrenta e nebulosa Guerrilha do Araguaia. Marginalizados pela historiografia oficial por sua filiação ao Exército e pelo próprio Exército por suas denúncias contra a corporação, esses personagens encontram aqui uma oportunidade inédita de compartilhar sua versão dos fatos. Da convocação junto às comunidades ribeirinhas e rurais até a dispensa após o extermínio da guerrilha comunista, os relatos dos ex-soldados compõem uma narrativa em que recrutas e guerrilheiros se confundem debaixo da opressão militar. No Vietnã brasileiro, os vencedores retornam apenas como fantasmas: mesmo aqueles capazes de ultrapassar a psicose, o alcoolismo, o desejo de suicídio e inúmeras manifestações de estresse pós-traumático precisam lutar até hoje para superar os episódios de abuso e violência que sofreram e testemunharam.
20 de setembro de 2018 às 16h00 (Cine SESC)
Soldados do Araguaia
Dir. Belisário Franca. 73 min., 2018.
Debatedores:
Prof. Dr. Euclides Antunes de Medeiros (UFT)
Prof. Dr. Braz Batista Vas (UFT)
FICHA TÉCNICA
Direção: Belisario Franca
Roteiro: Bianca Lenti e Belisario Franca
Produtora: Giros
Produção: Maria Carneiro da Cunha
Produção executiva: Cláudia Lima
Edição: Yan Motta
Música: Armand Amar
Fotografia: Thiago Lima, Mário Franca e Lula Cerri
Coprodução: Globo Filmes e Canal Brasil
Distribuição: Elo Company
Patrocínio: BNDES
A partir da descoberta de tijolos marcados com suásticas nazistas em uma fazenda no interior de São Paulo, o filme acompanha a investigação do historiador Sidney Aguilar e a descoberta de um fato assustador: durante os anos 1930, cinquenta meninos negros foram levados de um orfanato no Rio de Janeiro para a fazenda onde os tijolos foram encontrados. Lá, passaram a ser identificados por números e foram submetidos ao trabalho escravo por uma família que fazia parte da elite política e econômica do país, e que não escodia sua simpatia pelo ideário nazista. Dois sobreviventes dessa tragédia brasileira, Aloízio Silva (o “menino 23”) e Argemiro Santos, assim como a família de José Alves de Almeida (o “Dois”), revelam suas histórias pela primeira vez.
21 de setembro de 2018 às 16h00
Menino 23
Dir. Belisário Franca. 80 min., 2016.
Debatedor: Prof. Dr. Dimas José Batista (UFT)
Local: Auditório 2 (Bloco C)